segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Concurso Tempos de Escola 2011: saiba quem são os vencedores de Miraí

Hyan da Silva Resende, aluno do 4º. ano do Ensino Fundamental I, e Vanessa Maria Proba Pereira, aluna do 7º ano, ambos da Escola Municipal Dom Helvécio, bem como Raphaella Silva Trota, aluna do 2º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Santo Antônio, foram os vencedores do Concurso de Redação “Tempos de Escola”, em Miraí, MG.
O projeto Parceria Votorantim pela Educação, que promoveu o Concurso, parabeniza as direções das escolas, bem como a professora de Educação Básica Claudinéia Maria de Oliveira, a professora de Ensino Religioso Aline Millani de Almeida Dias, e a professora de Língua Portuguesa Vanda de Melo Garcia Vargas, que orientaram respectivamente os alunos nesse trabalho.


CONHEÇA ABAIXO AS REDAÇÕES:


Vida escolar de um grande homem
Autor: Hyan da Silva Resende

Conversando com o meu pai, Argentino Resende, sobre seus tempos de escola, pude perceber muita emoção e entusiasmo em suas palavras, no decorrer da conversa.
Em sua época, algumas coisas eram difíceis, devido à falta dos recursos que eram encontrados antigamente, tendo em vista os materiais escolares que hoje são dados na escola.
Ele guarda com carinho todas as recordações da escola, inclusive as grandes amizades e as brincadeiras que eram realizadas na hora do recreio.
Gostava de participar de todas as atividades que eram realizadas na escola, desde desfiles até apresentação de peças teatrais.
A professora Maria Eliza Pedrosa de Araújo marcou sua vida escolar. Para o meu pai, ela foi uma maravilhosa educadora que soube ensinar os alunos de uma forma única e criativa, dando conselhos e contando várias histórias. Uma mulher muito atenciosa e carinhosa que gostava realmente do que fazia e os seus olhos sempre brilhavam quando os alunos aprendiam o que estava explicando. Por isso, é considerada um exemplo de educadora.
Sua matéria preferida era português, pois adora ler e escrever. E sempre foi um excelente aluno, só tirava notas ótimas e era muito elogiado por todas as professoras que passaram em sua vida, durante o seu tempo escolar.
Meu pai foi um estudioso que soube dar valor aos estudos.


A minha rotina escolar
Autora: Vanessa Maria Proba Pereira

De segunda a sexta, a minha rotina é: levantar de manhã, me arrumar e ir para o ponto esperar o transporte escolar, que é ótimo e praticamente me pega na porta de casa. Já na época da minha mãe, não havia transporte escolar e eles tinham que ir para a escola a pé.
Chegando à escola, encontro minhas amigas e fico conversando até a hora em que a aula começa. Minhas matérias favoritas são: história, literatura e matemática. Minha mãe não gostava de matemática e na sua época não tinha aulas de história e literatura. Suas matérias favoritas eram: português, que se chamava língua pátria, ciências e geografia, que se chamavam estudos sociais. Ela disse gostar dessas matérias porque sempre tirava boas notas.
As aulas de história, hoje em dia, são muito criativas. Fazemos pesquisas diversas e também excursões para várias cidades históricas e museus. Nas aulas de literatura, aprendemos a brincar com as palavras, escrever melhor, ler melhor, etc. E por fim, na matemática, aprendemos a dominar os números.
Para aqueles alunos que têm dificuldades, a escola fornece aulas de reforço e para quem tem dificuldades em ler e interpretar, tem o projeto de leitura. Além disso, a escola disponibiliza aulas de computação para todos os alunos, além de fornecer material didático e escolar para todos.
Quando minha mãe estudava, era muito diferente e mais difícil. A escola só fornecia material didático até a 4ª série, a partir da 5ª, todos tinham que comprar seus livros, se quisessem continuar estudando. A merenda era ruim e os projetos desenvolvidos ensinavam para os alunos a confecção de brinquedos e bordados.
Eu e minha mãe concordamos que é muito importante estudar para poder ter a possibilidade de crescer na vida e ter bons empregos. O estudo mudou muito nossas vidas, pois foi na escola que aprendemos a ler, escrever, calcular e muito mais.
Enfim, acreditamos que sem estudar não se pode mudar sua realidade e trilhar novos caminhos.


Um verdadeiro exemplo a ser seguido
Autora: Raphaella Silva Trota

Meu nome é Raphaella, tenho 16 anos e estou cursando o 2º ano do Ensino Médio. Durante muito tempo da minha vida, achava que os melhores alunos e, consequentemente, as pessoas que tinham um futuro profissional brilhante eram aqueles que estudavam em escolas particulares e, por ser de cunho particular, eram essas instituições as melhores. Até que ouvindo opiniões de diversos universitários e profissionais bem-sucedidos com o objetivo de produzir este trabalho, concluí que estava equivocada, pois pessoas muito bem resolvidas acadêmica e profissionalmente vinham de escolas públicas, assim como eu. Confesso que isso me deixou feliz.
Nesse período, tive a oportunidade de entrevistar, entre outros, um ex-aluno da única escola de Ensino Médio da minha pequena cidade, localizada num cantinho da zona da mata mineira, que é também com muito orgulho a minha escola, e pude constatar que, quem faz a escola somos nós, os alunos.
O nome dele é Luiz Fernando Brito, hoje com 22 anos de idade, e encontra-se na conclusão do curso de mestrado em Zootecnia, numa das mais conceituadas universidades da região, a Universidade Federal de Viçosa.
Luiz Fernando, como é chamado por todos, sempre fora uma pessoa simples, de família humilde e trabalhadora, inclusive ele, que após frequentar diariamente as aulas, ajudava o pai no campo. Todos os dias, de volta para casa após o trabalho, ele se preparava para fazer as tarefas de casa, muitas vezes à luz de lamparina, pois naquela região ainda não havia luz elétrica. Inteligente, não gostava de faltar às aulas, um dia sequer. Morava distante da cidade aproximadamente 10 quilômetros, dos quais 5 quilômetros fazia ora de charrete, ora a cavalo e muitas vezes a pé, por não ser possível utilizar o cavalo todos os dias da semana. Mas nada era empecilho para frequentar as aulas. Estudioso, participativo e questionador, sempre fora o primeiro aluno da turma e destaque na escola. “A educação para mim sempre fora uma prioridade”, afirma.
Após concluir o Ensino Médio no ano de 2005, prestou vestibular em três faculdades, sendo uma particular e duas federais, e foi aprovado em todas elas. Na faculdade particular, conseguira cem por cento de bolsa através do PROUNI, mas optou pela Universidade Federal de Viçosa, por se tratar de uma excelente instituição de ensino que tem destaque nacional.
Luiz Fernando, verdadeiramente, valorizava e continua a valorizar a educação. Para ele “a educação é a mola propulsora do progresso. As pessoas com baixo nível de educação passam por maiores dificuldades em adquirir um bom emprego.” E continua “falo isso com propriedade, com base na história de vida dos meus pais, dos quais tenho o maior orgulho.”
Extremamente envolvida e maravilhada com a lição de vida que Luiz Fernando passa a todos nós, estudantes, através do valor que ele sempre dera e continua a dar à educação, só nos resta procurar seguir seu bom exemplo para que num futuro próximo possamos usufruir de uma condição profissional privilegiada, bem-sucedida e sempre nos lembrando de que o nosso futuro começa agora e que nossa vida sempre será o resultado de nossas escolhas. Então, que escolhamos estudar, valorizar a educação, para que não tenhamos do que nos arrepender, e possamos ser motivo de orgulho para os nossos pais e para todas as pessoas que nos querem bem.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia da independência - 7 de setembro



Projeto - Reciclagem na Escola

Escola Municipal Dom Helvécio





Primavera - Estação das Cores

Mural da Escola Municipal Dom Helvécio - Dores da Vitória.

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega. Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou. Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.






Texto extraído do livro Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

Dia da Árvore - 21 de setembro

Mural da Escola Municipal Dom Helvécio - Dores da Vitória.
Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.
No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Programa Intel® Educar

Aconteceu na Escola Municipal Ninho da Águia, nos dias 23 e 24 de agosto, o Curso Fundamentos Básicos Intel Educar que é um programa de desenvolvimento profissional que tem por objetivo auxiliar os professores em sala de aula - que tenham pouca ou nenhuma experiência com computadores - a adquirir habilidades tecnológicas básicas, além de oferecer uma introdução ao desenvolvimento das abordagens de ensino e aprendizado do século XXI. Durante o curso, tivemos a oportunidade de refletir sobre nossa prática pedagógica em relação as habilidades e abordagens do século XXI, o pensamento crítico e o trabalho em colaboração.

O QUE É O PROGRAMA INTEL® EDUCAR

Há dez anos, o Programa Intel® Educar, com seus cursos presenciais e Online, certifica professores, habilitando-os para usar o computador de maneira mais efetiva e pedagógica; integrando tecnologias de informação e comunicação em sala de aula, promovendo em seus alunos a resolução de problemas, o raciocínio crítico e as competências de colaboração.
Hoje, o programa já certificou mais de 7 milhões de professores em mais de 60 países, e quer estender esse número para 13 milhões de professores até o ano de 2011, como um dos compromissos da Intel em apoiar as iniciativas para melhorar a qualidade da Educação no mundo.


Visão: promover a habilidade no uso das TIC para enfrentar as demandas da sociedade do conhecimento do século XXI.

Missão: soluções em tecnologia para que o professor possa melhorar os recursos de ensino e criar novas formas de aprendizagem.

Objetivo: levar o Programa de Formação de Professores, aos educadores de todo o país para enriquecer suas estratégias de ensino como uso das TIC nas escolas.

Dia do Estudante - 11 de agosto